sábado, 29 de setembro de 2012

Rochas Sedimentares: Origem e distribuição



As rochas sedimentares encontram-se na Litosfera, representando cerca de 6 a 10% do total de rochas da crusta terrestre, no entanto cobrem cerca de 75% da superfície dos continentes.



Todas as rochas estão sujeitas a processos de alteração de origem física, química ou biológica que conduzem à sua desagregação - Meteorização das Rochas.



Principais agentes de Meteorização:



  • Dissolução
  • Reações biológicas
  • Temperatura
  • Alívios de pressão
  • Oxidação
  • Hidrólise


erosão, provocada pela água, remove os detritos das rochas e transporta-os até ao local onde perde a sua força, formando depósitos de sedimentos, que também podem incluir materiais originados pela precipitação de sais minerais dissolvidos, restos de animais e/ou produtos da sua atividade.


Principais agentes de Erosão:

  • Água
  • Vento

Fonte da imagem: www.fossil.uc.pt



À medida que a distância de transporte aumenta, os detritos vão ficando arredondados e mais pequenos.


É nas rochas sedimentares que se encontram a maioria dos fósseis.



Fonte: Apontamentos fornecidos na aula pelo Prof. José Salsa (adaptado)      




Reflexão:  Como podemos verificar, as rochas sedimentares, apesar de representarem uma minúscula parte da camada em que se encontram, a litosfera, cobrem cerca de 3/4 da superfície continental da Terra.
As rochas sedimentares formam-se a partir dos detritos, resultantes de meteorização das rochas, que após sofrerem a remoção e de serem transportados, por ação dos agentes de erosão (ex.: água), são compactados e dão origem a rochas sólidas.
A sobreposição das rochas sedimentares indica a qual a rocha que se formou em primeiro lugar, que é a que se encontra por baixo. À medida que se vai subindo a idade das rochas diminui.






Fonte da imagem: www.fossil.uc.pt





quarta-feira, 26 de setembro de 2012

OVNI do Báltico

O ano passado, um grupo de 'caçadores de de tesouros' sueco, liderado por Peter Lindberg, Ocean X, anunciou ter descoberto um estranho objecto no fundo do mar Bático. De forma oval, a estrutura teria 60 quilómetros de diâmetro, e no fundo do mar haveria marcas do deslizamento desse 'objecto'. Não tardaram a aparecer especulações excêntricas. Falou-se em experiências nazis, vestígios da Atlântida e de um OVNI que se despenhou no mar. Volker Brüchert, professor de Geologia da Universidade de Estocolmo vem agora afirmar que, afinal, o 'OVNI' é apenas um depósito glaciar, uma formação rochosa arrastada pelo gelo até ao mar há milhares de anos.
O investigador estudou amostras fornecidas por Lindberg, que fez já duas expedições ao local. Em finais de Julho, a equipa Ocean X recolheu amostras do 'objecto' e enviaram-nas para Brüchert. As suas conclusões parecem ter sido uma desilusão para Lindberg, afirma o geólogo. “No material que analisei encontrei um mineral negro que pode ser uma rocha vulcânica. A minha hipótese é que este objecto, esta grande estrutura terá sido formada durante a Idade de Gelo, há muitos milhares de anos”.A Ocean X ignorava que a maior parte das amostras que obteve no fundo do mar eram granito, gnaisse e arenito. Este tipo de material é exactamente o que espera encontrar numa bacia glaciar, uma região escavada pelo gelo há milhares de anos. Os mergulhadores encontraram algo mais interessante: um fragmento de rocha basáltica, um tipo de mineral que se forma quando a lava endurece.


 



“Visto que todo o norte da região do Báltico é bastante influenciado pelo degelo dos glaciares, tanto a estrutura (o suposto OVNI) como estas rochas foram formadas, provavelmente, em estreita ligação com os processos glaciares e pós-glaciares. E o mais provável é que as rochas tenham sido transportadas por glaciares”, diz o investigador.

Por outras palavras, o OVNI não será mais do que um depósito glaciar, uma formação rochosa arrastada para o mar pelo gelo até à sua posição actual. Até agora, nem Peter Lindberg nem qualquer outro elemento da Ocean X quiseram comentar os resultados da análise. De referir que Lindberg tem feito todo o possível para 'vender' esta achado como algo envolvido em muito mistério e, assim, conseguir reunir fundos para mais expedições. A próxima estava já marcada para o Verão de 2013.

A localização exacta da estrutura não foi ainda revelada por Lindberg, que quer garantir para si a exclusividade do 'achado'. O que se sabe é que se encontra a 90 metros de profundidade no golfo de Bótnia, um braço de 700 quilómetros de comprimento situado entre a Finlândia e a Suécia.




Fonte: http://www.cienciahoje.pt/
 Data da Publicação no site de origem: 2012-09-08

domingo, 23 de setembro de 2012

A Terra e os seus subsistemas em interação

A Terra e os seus subsistemas em interação
 
 
Um sistema é um conjunto de elementos em interação, onde existem/ou não trocas de energia e/ou matéria.
 
No caso de um sistema se encontrar integrado num conjunto mais abrangente, pode ser considerado um subsistema.
 
O nosso planeta pode ser considerado um sistema fechado dado que existem trocas de energia, porém as trocas de matéria que se verificam entre a Terra e o Universo não são significativas.
 
  • Tipos de sistemas existentes na natureza
 
Sistema isolado- não ocorrem trocas de energia nem de matéria com o meio em que se insere;
Sistema fechado- apenas se verificam trocas de energia, ficando a matéria no próprio sistema;
Sistema aberto- ocorrem trocas de matéria e de energia com o meio em que se insere;
 
 
 Fonte: www.cientic.com
 
 
Os sistemas fechados não permitem a troca de matéria o que limita a quantidade de recursos naturais, e não permite que os gases e que os resíduos poluentes sejam libertados, o que leva à sua acumulação no sistema.
No caso do planeta Terra, um sistema fechado, as trocas de energia são constantes, no entanto não se pode considerar que hajam trocas de matéria, visto que estas não são significativas (apenas os meteoritos entram na atmosfera terrestre em pequeno número e não existe "devolução" de matéria da Terra para o Universo). A Terra estabelece trocas de energia com o Universo, sendo que recebe a radiação solar e também emite energia proveniente do núcleo interno.
 
O "Planeta Azul" é um sistema dinâmico formado por vários subsistemas interrelacionados: a geosfera, constituida pelas massas rochosas; a hidrosfera, constituida pelos oceânos, mares rios e cursos de água; a biosfera, constituida por todos os seres vivos e a atmosfera, constituida pelas camadas gasosas que envolvem a Terra.  
 
 
                                                  
 
 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

As rochas

As rochas
 
 
 
A crusta terrestre é a camada fina de rocha que cobre a Terra. pode ter entre 5 a 68 km de espessura.
 
 
A Terra é constituida por rochas. O granito é uma rocha continental típica, o basalto é uma rocha do fundo oceânico típica e a peridotite é uma rocha do manto.


O ciclo das rochas

Os geólogos dividem as rochas que compõem a crusta terrestre em três principais grupos: ígneas, sedimentares e metamórficas. No entanto, todas têm origem no mesmo material, que evolui num enorme ciclo.


Rochas ígnea

O granito e  o basalto são exemplos de rochas ígneas. começam as suas vidas como rocha fundida, como é o caso do magma subterrâneo e da lava expelida pelos vulcões.

A rocha ígnea ou arrefece e solidifica sob a superfície ou à superfície quando irrompe de um vulcão. É oriunda de aparte interna da crusta.


Rochas sedimentares

O calcário e o grés são rochas sedimentares típicas. o giz também é uma rocha sedimentar.

Quando a rocha sedimentar e a rocha ígnea são deslocadas até ao interior da crusta pelas placas em movimento, aquecem e transformam-se em rocha metamórfica. Se as rochas forem arrastadas até a uma grande profundidade, fundem-se e voltam a ser magma.


Rochas metamórficas

O mármore é uma rocha metamórfica que começa por ser calcário e depois é transformado pelo calor intenso. quando polido o mármore exibe padrões em espiral



Fonte: York, Penelope - Earth (adaptado)
Editora: 2002 Dorling Kindersley - Civilização, Editores
 
 
 
 
REFLEXÃO: Os geólogos ocupam-se de estudar todo o tipo de rochas e temas com elas relacionados, sendo que também estudam todos os processos de formação das rochas e dos ambientes em que aparecem.
As rochas podem ser divididas em vários tipos de acordo com a sua origem e aspeto, tais como: rochas sedimentares (onde costumam aparecer os fósseis), rochas vulcânicas (magma que arrefece rapidamente na superfície da Terra), rochas plutónicas (magma que arrefece lentamente no subsolo) e rochas metamórficas. 
 
 
 
 
 
Fonte: www.fossil.uc.pt


Apresentação

Olá eu sou o Luis e criei este blog para abordar alguns temas relacionados com o programa de 10.º ano de Biologia e Geologia. 
Durante este ano letivo, 2012/2013, este blog vai ser enriquecido com "resumos" sobre a matéria abordada durante as aulas de Biologia e Geologia, sendo que vai funcionar como        e-Portefólio.
Ao longo do ano, e de acordo com os temas abordados, o blog vai sendo atualizado, porém, eventualmente existe a possibilidade de ser noticiado um acontecimento que se enquadre num tema a ser abordado posteriormente.